Os dias mais quentes do verão exigem cuidado especial com a saúde e bem-estar dos nossos pequenos. Alimentação, exposição solar, brincadeiras na água e a hidratação são alguns aspectos que merecem atenção redobrada dos pais e cuidadores, principalmente nesta época do ano.
Fernanda conta que procura seguir alguns rituais básicos e as orientações dos pediatras. "Deixo ele sempre com protetor solar, uso o específico para crianças fator 50", explica.
Fernanda relata que Antony é um bebê tranquilo em relação à alimentação, o que ajuda a mantê-lo hidratado. "Ele toma cerca de 1 litro e meio de água por dia e gosta de sucos. Além disso, come muita fruta, tipo laranja, morango, ameixa, melancia", ressalta.
Além do uso de protetor solar, que deve ser reaplicado a cada duas horas, outra maneira de proteger os pequenos do sol forte são os chapéus, bonés, lenços e roupas especiais.
Basta um descuido na aplicação do protetor solar para que a pele sensível dos pequenos fique vermelha. Para evitar ardência e lesões, o melhor é evitar horário do sol forte (das 10 às 16 horas).
Nader lembra que quando o bebê é muito novinho os pais têm o costume de colocar roupas mais compridas para proteger do sol. "Isso pode ser prejudicial, pois a criança vai sentir calor e suar, facilitando o surgimento de alergias ou até poderá ter um resfriado ao entrar molhado de suor em ambientes com temperaturas mais baixas." O pediatra orienta que a criança deve vestir roupas leves e usar protetor solar adequado sempre.
Para uma boa noite de descanso, Nader indica que à noite, quando as temperaturas normalmente estão mais amenas, o quarto do bebê esteja bem ventilado. "Colocar telas mosquiteiros nas janelas é uma opção, pois é sempre preferível ventilação natural ao ar-condicionado, que quando utilizado em excesso pode ocasionar alergias", ressalta.
Oferecer frutas como melancia, melão, abacaxi, manga, laranja, uva e kiwi são uma boa pedida, pois contêm alto teor de vitaminas e líquidos.
O pediatra explica ainda que, como a criança está aprendendo a identificar se sente sede ou fome, pode não saber pedir o que quer. A dica para tentar identificar se o bebê está ficando desidratado é observar a cor da urina e a frequência com que ela faz xixi. Uma cor mais escura e pouco volume indicam pouco consumo de água .
As crianças com menos de um ano precisam de atenção extra. Nader destaca que, se for observado qualquer sintoma diferente, pode ser um alerta para a desidratação. Febre, sede intensa, pele seca e sem elasticidade, olhos mais fundos e olheiras escuras, além da ausência de lágrimas ao chorar e, se nos bebês bem novinhos a moleira estiver mais baixa, é hora de procurar atendimento médico.