Em nota enviada por sua assessoria de imprensa,a Taurus informou que cumpriu integralmente esses contratos administrativos, fornecendo as pistolas nas especificações contratadas e cumprindo todas as suas obrigações correlatas de garantia e assistência técnicas. "Isso se confirma pelo fato de que as armas estão sendo normalmente utilizadas pelos quase 100 mil policiais paulistas. Portanto não há evidências técnicas ou fundamentos jurídicos que permitam a penalização. Isso será restabelecido na Justiça", diz o texto.
Segundo a empresa, a Taurus já tem uma ação judicial em curso para anulação desse processo administrativo. Ela deve prosseguir com essa ação e tomar todas as medidas judiciais que forem necessárias para a reversão dessa penalidade.
A nota garante, ainda, que não haverá qualquer impacto nos empregos, "pois possíveis compras da Polícia Militar de São Paulo são irrelevantes para o volume de produção da Taurus, já que a suspensão é restrita à Polícia Militar do Estado de São Paulo". "A Taurus não entende a decisão da PMSP de sempre suspender a empresa nas vésperas de uma licitação, isso já aconteceu e na sequência a Justiça anulou a suspensão", finaliza o texto.