A relatora da Anvisa, que abriu a votação neste domingo (17), declarou seu voto a favor da aprovação de uso emergencial das vacinas da Coronavac e Oxford. Em seguida, outros diretores subiram ao púlpito e também declaram seus votos a favor do uso emergencial.Dessa forma, está aprovado o uso emergencial das vacinas.
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Recomendação
Ainda referente as vacinas da Coronavac e Oxford, a Gerência-Geral de Medicamentos recomendou aos integrantes da diretoria colegiada a aprovação do uso emergencial, condicionada ao monitoramento das incertezas e reavaliação periódica. Para essa recomendação foi levada em conta o cenário nacional e mundial diante da pandemia de Covid-19.
Eficácia da Coronavac
O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, disse que a eficácia da Coronavac é de 50,39%, porcentual em linha com o anunciado pelo Instituto Butantan (50,38%).
Significa que, de cada cem pessoas vacinadas que tiverem contato com o vírus, 50,39% não vão manifestar a doença graças à imunidade conferida pela vacina, pelas contas da agência. O cálculo da eficácia geral leva em conta a análise de todos os casos de Covid-19 registrados entre os voluntários dos testes clínicos.
A Anvisa discute neste domingo, 17, se libera o uso emergencial da Coronavac e da vacina de Oxford/AstraZeneca, imunizantes distribuídos, respectivamente, pelo Butantan e pela Fiocruz no Brasil. A agência cobra eficácia acima de 50% para liberar o uso emergencial. Ao explicar os cálculos, Leonardo Fábio Filho, estatístico da Anvisa, apontou um porcentual de 50,4%, mas disse que a diferença decimal deve-se a um arredondamento, sem efeito prático.
A agência afirma que recebeu a base de dados completa apenas na última quinta-feira do Butantan. Mendes afirmou que os dados têm significância estatística.
*com informações do Estadão Conteúdo