Polícia forense pericia local do ataque
"Com base em testemunhos segundo os quais o agressor teria gritado 'Allahu Akbar' ao atacar pedestres com uma faca, e no modo de operação, confiamos a investigação à seção antiterrorista da promotoria de Paris", declarou François Molins ante a imprensa.
A promotoria abriu a investigação por "assassinato" e "tentativa de assassinato" em "relação com uma empresa terrorista", acrescentou o promotor, que foi imediatamente ao lugar dos acontecimentos.
O ataque ocorreu no II arrondissement da capital francesa, perto da Ópera Garnier, uma zona central cheia de bares, restaurantes e teatros, muito movimentada nas noites de sábado.
Pouco antes das 21 horas, o homem esfaqueou cinco pessoas, entre elas um pedestre que morreu. A polícia interveio imediatamente e matou o agressor.
A França pagou "de novo o preço do sangue", reagiu o presidente Emmanuel Macron, assegurando que o país não cederá "nem um pouco ante os inimigos da liberdade".
Estado Islâmico reivindicou o ataque
O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque, anunciou o grupo de monitoramento SITE. "O executor da operação de esfaqueamento na cidade de Paris é um soldado do Estado Islâmico e a operação foi realizada em resposta aos chamados a tomar como alvo os Estados da coalizão", disse uma "fonte de segurança" à agência de propaganda Amaq, porta-voz do grupo Estado Islâmico.