"Plugue: um desvio imaginativo" tem efeitos especiais e música
O espetáculo infantil “Plugue: Um desvio Imaginativo” foi também a primeira apresentação da trupe fora da Capital (a peça tem o financiamento do Fumproarte). Os atores são todos professores, formados pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). O que não falta são efeitos especiais, música e interação com os pequenos - e com os pais.
A trilha original é de Beto Chedid, a dramaturgia é de Francisco Gick e a direção, de Jezebel De Carli. No elenco, Guega Peixotto, Gustavo Dienstmann, Rodrigo Waschburger e Tom Peres.
A sinopse de divulgação era daquelas bem profundas e criativas, abertas à interpretação do público (prenúncio dessa construção coletiva, que é a proposta): “Um misterioso fio azul se espalha pela cidade, ligando tudo, todos e provocando insólitas situações para os habitantes do local. Que fio é esse? De onde vem? Para onde vai? Como é que eu vim parar aqui?”.
Para juntar algumas pistas e tentar solucionar esse mistério transcendental do teatro o DC conversou direto com a personagem detetive da peça, a atriz Guega Peixotto. Aliás, quem foi assistir ao espetáculo viu a atriz como Jackson, a mãe e a menina azul. “É uma tenda, onde a encenação acontece, as crianças ficam dentro junto com os atores, só ficam de fora os pais e as crianças que não querem ficar ali”, explica. “As crianças tem total liberdade de interagir com os atores, elas ajudam a construir a narrativa constroem, é sempre imprevisível.”